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39-NÊMESIS, A DEUSA DA VINGANÇA: MOROS, TÊMIS E ADRASTEIA
39-NÊMESIS, A DEUSA DA VINGANÇA: MOROS, TÊMIS E ADRASTEIA
“Devido à debilidade dos sentidos, não somos capazes de distinguir a verdade.”
(ANAXÁGORAS)
“Não saberiam o nome da justiça, se não fora a injustiça.”
(Heráclito)
Quem disse que a justiça é cega?
Há um claro erro de atribuir à Justiça a deusa Têmis, Artêmis, Adrastéia (numa versão babá de Zeus noutra filha de Zeus) e outras deusas e de confundi-las entre si e com outras deusas, mas na verdade a deusa que gerou a imagem da Justiça foi Nêmesis, que não era deusa da Justiça mais sim a DEUSA DA VINGANÇA.
Assim como na vida real a justiça adveio da vingança e ela é a deusa da vingança, Têmis por sua vez é a deusa da ÉTICA e não da Justiça como frequentemente é lembrada.
Nêmesis não é cega, mas uma deusa alada, então, cometeu-se outro erro ao criar-se estátuas da Justiça sendo cega.
Justiça vem muito possivelmente de Iudicare que significa força, vindo do grego. Já os romanos fizeram uma fusão clara da deusa Diké com Nêmesis e Têmis que gerou Iustitia; por isso hoje se usa o nome Justiça.
A própria deusa Diké já deixa claro que é ela própria já uma versão de Nêmesis, só que em vez dela ser uma deusa primordial fica como sendo a filha de Têmis ao invés de irmã para talvez justificar que a justiça fosse filha da ética, quando na verdade a ética é que é filha da justiça e esta da vingança.
Mas, por outro lado os romanos não cegaram a justiça por um simples erro e sim por imitação do deus Moros, pai das moras, que no começo era apenas uma Mora conhecia como Destino. Moro é conhecido como Destino. Os romanos chamaram as moras de parcas, mas na verdade parco é o nome de um povo que venceu Crasso; daí o tão usado “erro Crasso”, que quem fala isso nem imagina por que o usa.
O erro Crasso refere-se ao erro de Crasso de menosprezar os parcos que por sua vez dizimaram os romanos com suas flechas ao montar ao contrário em cavalos que pareciam estar em fuga, mas que era apenas uma boa tática de guerra que os romanos jamais preveriam.
Outras imitações claras são:
1 Nossa Senhora das Graças que pisa numa cobra enquanto Nêmesis pisa na cabeça de um homem.
2 São Miguel Arcanjo, que é uma rara figura católica que ao mesmo tempo é arcanjo (um tipo de anjo, mas acima do anjo comum e abaixo do Serafim e do Querubim) e santo. Ele têm asas e empunha uma espada para o alto.
Já o próprio fato de ter asas é a imitação evidente do deus Hórus e da deusa Ísis do egito. Que além das Horas, ainda têm Eros, as horas, Apolo com o seu símbolo que depois passa para o deus cristão, todas as espécies de anjos no cristianismo incluindo São Miguel Arcanjo e Boreas; que é o titã do vento.
Na mitologia celta um deus cego é induzido por Loki a matar Abel, o deus preferido de Odin. Na Grécia Zeus mata o deus-sol Abel por que ele ficaria mais forte já que seus poderes cresciam do nada. No cristianismo Abel é morto por Cain, seu irmão. Esse último parágrafo não tem nada a ver com o que fora dito acima nem com o que será dito abaixo, mas é para lembrar que os ditos “paralelos históricos” na verdade são difusões, cópias, principalmente nas religiões.
Para quebrar um pouco o clima de estudo, vamos começar aqui com uma poesia um pouco histórica, e boa leitura!
DINAR
O erro de Crasso foi subestimar os parcos
O de Valeriano, Felipe e Gordiano, desafiar Xabur
Hermano quis virar rei
Dario perdeu o arco para Alexandre
Alarico, Átila e Aníbal são lembrados pelo que não fizeram
Vercingetórix, Decébalo e Viriato relegados ao esquecimento
No fim, todos somos bárbaros
Os holofotes da História não dividem justamente a glória
A vitória registra os arquivos
Os dinares ditam a memória
Livros novos são reciclados
E os mortos-vivos serão para sempre celebrados
Ateu Poeta
1:08
16/07/2012
1: MOROS
“Moros é o deus grego da sorte e do destino, sendo conhecido como Destino e representado uma entidade cega; o Destino é filho do Caos e de Nix, a Noite. Sem ver a quem reserva o futuro, seu caráter é o da inevitabilidade. Todos, deuses e mortais, e tudo, estão a ele subordinado.
Imaginavam-no como tendo aos pés a Terra e nas mãos as estrelas e um cetro, a demonstrar sua superioridade. Noutras alegorias, é uma roda, presa por uma corrente, sob uma rocha e com duas cornucópias - ilustrando sua inflexibilidade e sorte.
Representando a própria fatalidade, o Destino dita os acontecimentos, e até mesmo Zeus não o pode evitar. Suas leis encontram-se escritas num livro, cujo acesso é possível, e mesmo assim de forma obscura, pelos oráculos.
Seu nome de verdade é Moros e o consideram marido de Ananke e pai das Moiras (Parcas em Roma). Para representá-lo, os gregos tinham as Moiras, a quem consultavam os deuses - sem sucesso, posto que o Destino é imutável.”
2: Iustitia
“Iustitia (Justiça ou Justitia) era a deusa romana que personificava a justiça. Correspondia, na Grécia, à deusa Dice. Difere dela por aparecer de olhos vendados (simbolizando a imparcialidade da justiça e a igualdade dos direitos). No dia de Justitia (8 de janeiro) é usual acender um incenso de lavanda para ter a justiça sempre a favor.
A deusa deveria estar de pé durante a exposição do Direito (jus), enquanto o fiel (lingueta da balança indicadora de equilíbrio) deveria ficar no meio, completamente na vertical, direito (directum). Os romanos pretendiam, assim, atingir a prudentia, ou seja, o equilíbrio entre o abstrato (o ideal) e o concreto (a prática).
As representações grega e romana diferiam ainda na atitude em relação à espada. Enquanto Dice empunhava uma espada, representando a imposição da justiça pela força (iudicare), Iustitia preferia o jus-dicere, atitude em que a balança era empunhada pelas duas mãos, sem a espada; ou com ela em posição de descanso, podendo, quando necessário, ser utilizada.”
3: Dice (filha de Zeus)
“Na mitologia grega, Diké (ou Dice; em grego Δίκη), é a filha de Zeus com Têmis, é a deusa grega dos julgamentos e da justiça (deusa correspondente, namitologia romana, é a Iustitia), vingadora das violações da lei.
Era uma das Horas. Com a mão direita sustentava uma espada (simbolizando a força, elemento tido por inseparável do direito) e na mão esquerda sustentava uma balança de pratos (representando a igualdade buscada pelo direito), sem que o fiel esteja no meio, equilibrado. O fiel só irá para o meio após a realização da justiça, do ato tido por justo, pronunciando o direito no momento de "ison" (equilíbrio da balança). Note-se que, nesta acepção, para os gregos, o justo (Direito) era identificado com o igual (Igualdade)1 .
É representada descalça e com os olhos bem abertos (metaforizando a sua busca pela verdade).
Ressalta-se também que a Iustitia romana era representada de olhos vendados, empunhando uma espada desembainhada e uma balança.”
4: TÊMIS
“Significados de Têmis :
Por josé luiz (SP) em 17-03-2010
[Mitol.]- Têmis é uma personagem da mitologia grega, considerada a deusa da Justiça, filha de Urano e Gáia (VIDE).
Era a guardiã dos juramentos humanos e da Lei. Tinha 3
filhas: Eunômia ( a disciplina) , Diké ( a justiça) e Eiriné
( a paz ).
Têmis é representada segurando uma balança, simbolizando o equilíbrio que deve haver entre a razão e o julgamento,
mas não é representada segurando uma espada.”
“Têmis era a deusa grega guardiã dos juramentos dos homens e da lei, sendo que era costumeiro invocá-la nos julgamentos perante os magistrados. Por isso, foi por vezes tida como deusa da justiça, título atribuído na realidade a Dice cuja equivalente romana é a Deusa Justitia.
Têmis empunha a balança, com que equilibra a razão com o julgamento, e/ou uma cornucópia; mas não é representada segurando uma espada. Seu nome significa "aquela que é posta, colocada".
“Filha de Urano e de Gaia,1 era, portanto, uma Titânide. Gaia havia sido gerada do Caos, e Urano foi gerado de Gaia.2 Com Urano, Gaia gerou os 12 Titãs: Oceano, Céos, Crio, Hiperião, Jápeto, Teia, Reia, Têmis, Mnemosine, a coroada de ouro Febe e a amada Tétis; por fim nasceu Cronos, o mais novo e mais terrível dos seus filhos, que odiava a luxúria do seu pai.1
Quando ainda criança, foi entregue por Gaia, aos cuidados de Nix, que acabara de gerar Nêmesis. O objetivo de Gaia, era proteger Têmis do enlouquecimento de Urano. Porém Nix estava cansada, pois gerara incessantemente seus filhos. Então Nix entrega sua filha Nêmesis, e a sobrinha Têmis aos cuidados de suas mais velhas filhas, as Deusas Moiras (Cloto, Laquésis e Atropo).
As Moiras criam as duas Deusas infantes, e lhes ensinam tudo sobre a ordem cósmica e natural das coisas; e a importância de zelar pelo equilíbrio. As Moiras são as Deusas do destino, tanto dos homens, quanto dos Deuses e suas decisões não podem ser transgredidas por ninguém. Desta criação, vimos a origem das semelhanças das duas lindas e poderosas Deusas criadas como irmãs: Têmis, a Deusa da justiça, e Nêmesis, a Deusa da retribuição.
Há uma versão errada, segundo a qual as Moiras eram filhas de Têmis. O que pode ter gerado tal equívoco possivelmente foi confundi-las com as Horas (ciclos presentes na natureza, estações, clima, vegetação, etc), que também agem nas energias cíclicas da natureza, assim como as Moiras (ciclos vitais da vida, nascer, crescer,etc). Têmis, na mitologia grega, é a deusa dos juramentos, mãe de Dice, deusa da justiça, a protetora dos oprimidos.
A primeira esposa de Zeus foi Métis que, depois de colocá-la em seu ventre,3 Zeus casou-se com Têmis.4 Zeus era filho de Cronos e Reia,5 irmãos de Têmis.1
Sentava-se ao lado de seu trono, pois era sua conselheira. Considerada para a mitologia a personificação da Ordem e do Direito divinos, ratificados pelo costume e pela lei.
Zeus e Têmis foram os pais das Horas, de Eunômia, Dice, Irene; numa versão considerada errônea, são a eles atribuídas também as três Moiras, Cloto, Láquesis eÁtropos (consideradas normalmente como anteriores à Têmis.4 )”
5: MOIRAS:
“Na mitologia grega, as Moiras (em grego antigo Μοῖραι) eram as três irmãs que determinavam o destino, tanto dos deuses, quanto dos seres humanos. Eram três mulheres lúgubres, responsáveis por fabricar, tecer e cortar aquilo que seria o fio da vida de todos os indivíduos. Durante o trabalho, as moiras fazem uso da Roda da Fortuna, que é o tear utilizado para se tecer os fios. As voltas da roda posicionam o fio do indivíduo em sua parte mais privilegiada (o topo) ou em sua parte menos desejável (o fundo), explicando-se assim os períodos de boa ou má sorte de todos. As três deusas decidiam o destino individual dos antigos gregos, e criaram Têmis, Nêmesis e as Erínias. Pertenciam à primeira geração divina (os deuses primordiais), e assim como Nix, eram domadoras de deusas e homens.
As Moiras eram filhas de Nix (ou de Zeus e Têmis). Moira, no singular, era inicialmente o destino. Na Ilíada, representava uma lei que pairava sobre deuses e homens, pois nem Zeus estava autorizado a transgredi-la sem interferir na harmonia cósmica. Na Odisseia aparecem as fiandeiras.
O mito grego predominou entre os romanos a tal ponto que os nomes das divindades caíram em desuso. Entre eles eram conhecidas por Parcas chamadas Nona, Décima e Morta, que tinham respectivamente as funções de presidir a gestação e o nascimento, o crescimento e desenvolvimento, e o final da vida; a morte; notar entretanto, que essa regência era apenas sobre os humanos.
Os poetas da antiguidade descreviam as moiras como donzelas de aspecto sinistro, de grandes dentes e longas unhas. Nas artes plásticas, ao contrário, aparecem representadas como lindas donzelas. As Moiras eram:
· Cloto (Κλωθώ; klothó) em grego significa "fiar", segurava o fuso e tecia o fio da vida. Junto de Ilítia, Ártemis e Hécata, Cloto atuava como deusa dos nascimentos e partos.
· Láquesis (Λάχεσις; láchesis) grego significa "sortear" puxava e enrolava o fio tecido, Láquesis atuava junto com Tique, Pluto, Moros e outros, sorteando o quinhão de atribuições que se ganhava em vida.
· Átropos (Ἄτροπος; átropos) em grego significa "afastar", ela cortava o fio da vida, Átropos juntamente a Tânato, Queres e Moros, determinava o fim da vida.”
6: Nêmesis
" Nêmesis era uma Deusa representada por uma mulher linda , com olhar furioso e sedento por vingança. Empunha na mão esquerda a balança e na mão direita a espada.
Nesta forma Nêmesis estava inabalavelmente indo impor sua ira - A ira justificada dos Deuses. Ela pesava os crimes e equilibrava o desnível com sofrimento do infrator e a espada era o símbolo da justiça imposta a qualquer preço. Nêmesis punia todos os mortais que não cumpriam as leis morais e sociais impostas por Têmis , a Deusa da Justiça. "
“Nêmesis era considerada a deusa da vingança na Mitologia Grega, era contra o orgulho e a arrogância e também contra quem não cumpria as leis. Vivia no monte Olimpo, às vezes chamada como deusa da noite, ela distribuía tanto a boa, quanto a má sorte. Era filha da titã Nix, porém não se sabe quem é seu pai, pois Nêmesis e as irmãs sempre foram criadas isoladas pela mãe. Nêmesis foi criada junto com Têmis que era filha de Gaia, que foi dada a Nix, e foram criadas como irmãs. São as duas deusas com a mesma educação e também atributos comuns.
Nêmesis castigava aqueles que cometiam crimes e ficavam sem penitências, os filhos que xingavam os pais, consolava as mulheres que ficavam sem seus maridos e também ajudava aqueles que tinham que pagar injustamente, pois nada tinham cometido. Nêmesis era uma deusa muito atraente e bonita, assim como Afrodite, é a lembrança de um anjo, pois tem asas em suas costas.
Uma de suas aventuras amorosas foi com Zeus que a perseguiu incansavelmente, mas ela não queria nada com ele e se transformava em vários tipos de coisas, até que um dia ela se transformou em gansa e Zeus por sua vez se transformou em Cisne e com isso conseguiu seu amor e uma filha com ela também, que botou um ovo e deste ovo nasceu Helena.
Um dos castigos que Nêmesis deu foi a Narciso que por ser muito bonito, desprezava o amor, e muitas donzelas sofriam por amor por causa dele e pediram vingança aos céus. Até que um dia Narciso saiu para caçar e Nêmesis preparou um calor muito forte, que Narciso teve que parar para beber água em uma fonte, mas então viu seu reflexo e se deslumbrou com tanta beleza, foi aí que Narciso ficou até sua morte. Outro castigo que Nêmesis proporcionou foi pra Creso que era deslumbrado com sua riqueza, e só pensava no seu dinheiro, até que ela levou Creso para uma expedição contra Ciro II da Pérsia e ele acaba perdendo tudo o que tinha, assim fica em ruínas.
Atualmente algumas pessoas chamam de Nêmesis os seus piores inimigos, aquela pessoa que é muito diferente de si próprio, mas ao mesmo tempo se tem muita semelhança. Aquela pessoa que ao mesmo tempo em que é seu inimigo, também lhe traz muita admiração.”
“Némesis (português europeu) ou Nêmesis (português brasileiro) (em grego, Νέμεσις), deusa grega da segunda geração, era, segundo Hesíodo, uma das filhas da deusa Nix (a noite). Pausânias citou-a como filha dos titãs Oceano e Tétis. Autores tardios puseram-na como filha de Zeus e de Têmis.
Apesar de Nêmesis nascer na família da maioria dos deuses trevosos, vivia no monte Olimpo e figurava a vingança divina.
Nasceu ao mesmo tempo em que Gaia concebeu Têmis. Gaia, preocupada com a infante Têmis, que poderia vir a ser vítima da loucura de Urano, entregou-a a Nix. Esta, cansada de tanto gerar por esquizogênese, entregou as deusas aos cuidados das moiras, deusas do destino.
Assim, Nêmesis e Têmis foram criadas como irmãs e educadas por Cloto, Láquesis e Átropo. Segue daí que as deusas, além de possuírem atributos comuns, tiveram educação em comum. Em outra versão menos citada, ela é tida como filha de Afrodite e Ares.
Têmis tornou-se a personificação da ética e Nêmesis a personificação da vingança. Em Ramnunte, na Ática, localizava-se o templo de Nêmesis, e onde havia uma estátua das duas deusas juntas, atribuída a Fídias (as mais belas estátuas de Têmis e de Nêmesis).
Em Ramnunte, pequena cidade da Ática não muito longe de Maratona, na costa do estreito que separa a Ática da ilha de Eubeia, Nêmesis tinha um templo célebre. A estátua da deusa foi esculpida por Fídias num bloco de mármore de Paros trazido pelos persas e destinado a fazer um troféu. Os persas tinham-se mostrado demasiado seguros da vitória, denotando desmesura (húbris), e nunca tomaram Atenas, pois Nêmesis tomou partido em favor de Atenas. Nêmesis encorajou o exército ateniense de Maratona.
Nêmesis representa a força encarregada de abater toda a desmesura (húbris), como o excesso de felicidade de um mortal ou o orgulho dos reis, por exemplo. Essa é uma concepção fundamental do espírito helênico:
Tudo que se eleva acima da sua condição, tanto no bem quanto no mal, expõe-se a represálias dos deuses. Tende, com efeito, a subverter a ordem do mundo, a pôr em perigo o equilíbrio universal e, por isso, tem de ser castigado, se se pretende que o universo se mantenha como é.
Nêmesis castigou o rei Creso da Lídia. Creso, demasiado feliz com suas riquezas e seu poder, é levado por Nêmesis a empreender uma expedição contra Ciro II, o que acabou por lhe trazer a ruína e a desgraça.
Narciso, demasiado contente com sua própria beleza, desprezava o amor. As jovens desprezadas por Narciso pediram vingança aos céus. Nêmesis ouviu-as e causou um forte calor. Depois de uma caçada, Narciso debruçou-se sobre uma fonte para se dessedentar. Nela viu seu belo rosto, apaixonado por sua própria beleza definhou até a morte, pelo amor impossível.
Nêmesis era tão bela como Afrodite, geralmente representada na forma alada. Certa vez Zeus sentiu uma paixão enorme perante a beleza de Nêmesis e resolveu possuí-la de todas as formas. Nêmesis procurou evitar a união com o deus transformando-se numa gansa, mas Zeus metamorfoseou-se em cisne e uniu-se a ela. Nêmesis pôs um ovo, fruto dessa união, e o abandonou. Alguns pastores o encontraram e entregaram à então rainha Leda, para esta chocá-lo junto aos dela (fruto da união de Zeus na forma de cisne e de Leda). E do ovo posto por Nêmesis nasceu Helena de Esparta e Pólux.
Nêmesis é também chamada "a inevitável".
Etimologia e significado
A palavra 'nêmesis' vem do grego antigo νέμεσις, derivado do verbo νέμω (némo: 'distribuir'), da raiz indo-europeia nem-. O termo foi usado com o significado de 'desdém', 'indignação', por Homero (na Odisseia) e Aristóteles (na Etica Nicomachea), e com o sentido de 'vingança', 'castigo', por Heródoto, Claudio Eliano (na Varia historia) e Plutarco. Na Theologumena arithmeticae de Jâmblico designa o numeral cinco.
A palavra tem também o sentido de "justiça distributiva". Originariamente, a deusa grega infligia dor ou concedia felicidade segundo o que era justo. Portanto, por antonomásia, entende-se Nêmesis como a situação negativa que se segue a um período particularmente favorável, como ato de justiça compensatória. A ideia que subjaz ao termo é a de que o mundo deve obedecer a uma lei de harmonia, segundo a qual o bem deve ser compensado pelo mal em igual medida.
Em português, a palavra designa 'alguém que exige ou inflige retaliação' ou, por extensão de sentido, um 'rival ou adversário temível e geralmente vitorioso'.1 Na cultura anglo-saxã moderna, o termo assumiu o significado de 'inimigo' ou o pior inimigo de uma pessoa, normalmente alguém que é exatamente o oposto de si, mas que é, também, de algum modo muito semelhante a si. Por exemplo, o Professor Moriarty é frequentemente descrito como a nêmesis de Sherlock Holmes, isto é, seu arqui-inimigo, pelo qual, todavia, nutre grande respeito e admiração.”
Referências
O Commons possui uma categoria com multimídias sobre Nêmesis (mitologia)
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“Nix, a noite acima da terra, unindo a Érebus criou Éter - a luz atmosférica e Hemera - a luz do dia. Desdobrando-se sozinha, Nix gerou divindades como as Hespérides, as Moiras, Éris, Lete e Nêmesis. Quase todos os descendentes de Nix foram abstrações personificadas como Nêmesis, que simboliza a indignação pela injustiça praticada e a punição divina diante do comportamento desmedido dos mortais. Os romanos a qualificavam como a inveja. Sua função essencial era restabelecer o equilíbrio quando a justiça deixa de ser praticada. No significado da palavra, em grego significa distribuir; assim Nêmesis é a justiça distributiva.
Quando Gaia entregou Temis aos cuidados das deusas do destino, Temis e Nêmesis passaram a ser criadas juntas no Olimpo, tendo atributos em comum. Têmis tornou-se a personificação da ética e Nêmesis a personificação da vingança divina. Em Ramnunte localizava-se o templo de Nêmesis, onde havia uma estátua das duas deusas juntas. Quando os persas tentaram tomar a cidade de Atenas, Nêmesis interferiu encorajando o exército ateniense, pois os persas demonstram demasiada confiança na vitória, considerado sinal de desmesura - Hibrys.
Nêmesis representa a força encarregada de abater toda a desmesura - Hibrys, como o excesso de felicidade de um mortal ou o orgulho dos reis em sua supremacia, etc. Essa é uma concepção fundamental do espírito helênico: tudo o que se eleva acima da sua condição, tanto no bem quanto no mal, expõe-se a represálias dos deuses. Tende, com efeito, a subverter a ordem do mundo, a pôr em perigo o equilíbrio universal e, por isso, devia ser castigado para garantir que o universo se mantivesse como era.
A palavra Nêmesis originalmente significava "distribuição da sorte", nem boa nem má, simplesmente, na proporção devida a cada um segundo seu merecimento. Poderia também ser o ressentimento quando alguém sofria por uma atitude alheia e Nemêsis não permitia que o ofensor passasse impune. Nas tragédias gregas, Nêmesis apareceu principalmente como a vingadora do crime e castigadora da arrogância, assemelhando-se às Erínias.
Alguns a chamavam de Adrastéia que significa "aquela de quem não há escapatória". Como deusa da devida proporção e equilíbrio, ela punia toda transgressão dos limites da moderação e restaurava a normal e boa ordem das coisas. E ao punir a ostentação desenfreada, ela se tornou uma divindade de castigo e vingança. Ostentando uma espada que representa a justiça, traz nas mãos uma ampulheta que adverte que a justiça pode demorar, mas é certeira. Por isso, muitas vezes é relacionada ao karma.”
7: ADRASTÉIA
“Adrasteia, também conhecida como Júpiter XV, é o segundo por distância, e o menor dos satélites de Júpiter do Grupo Amalteia. Ele foi descoberto com fotografias tiradas pela Voyager 2 em 1979, sendo o primeiro satélite natural a ser descoberto com imagens tiradas com uma sonda interplanetária, em vez de imagens por telescópios.1 Ele foi nomeado oficialmente a partir do ser mitológico Adrasteia, filha do deus grego Zeus.2 Adrasteia é uma das poucas luas descobertas no sistema solar que orbita seu planeta em um tempo menor do que a rotação dele. Ele orbita Júpiter na borda do anel principal e pensa-se que é o principal contribuinte de materiais para os Anéis de Júpiter.
Adrasteia foi descoberto por David C. Jewitt e G. Edward Danielson nas fotografias da sonda Voyager 2 tomadas em 8 de Julho de 1979, e recebeu a sua designação S/1979 J 1 após a publicação da descoberta na revista Science (vol. 206, p. 951, 23 de novembro de 1979).3 1 4 Embora apareça apenas como um ponto,4 foi o primeiro satélite a ser descoberto por uma nave interplanetária. Prontamente, depois da sua descoberta, outros dois dos satélites interiores de Júpiter (Tebe e Métis) foram observados nas imagens tomadas algumas semanas antes pela sonda Voyager 1. A nave Galileu foi habilitada para determinar a forma do satélite em 1998, mas as imagens capturadas foram pobres.5 Em 1983, Adrasteia foi oficialmente nomeado em honra à ninfa grega Adrasteia, a filha de Zeus e o seu amante Ananké.2 “
8: ANANKÉ
“ Na mitologia grega, Ananque 1 ou Ananke (em grego Αυάγκη, a partir do substantivo ἀνάγκη, "força", "restrição", "necessidade") era uma antiga deusa primordial da inevitabilidade, mãe das Moiras e personificação do destino, necessidade inalterável e fato. Era casada com Moros, mas outras tradições dizem que ela foi mãe das moiras com Zeus.
Ela costuma ser representada por uma serpente, simbolizando com Cronos o início do Cosmos, na cosmogonia órfica. Juntos, eles cercaram o ovo primordial de matéria sólida, trazendo a criação do universo ordenado. A antiga deusa também era representada por uma figura portando uma tocha, ou um fuso, como a representação da Moira (destino).
Ananque pode ser relacionada com a Moira homérica e com Tekmor, a deusa primitiva da ordem na cosmogonia de Alcman (século VII AC). Representava inicialmente o princípio universal da ordem natural que controlava todo o destino dos mortais, indo além do poder dos deuses mais jovens, cujos destinos foi algumas vezes controlado por ela. Os escritores gregos chamavam esse poder de Moira, ou Ananque, e até mesmo os deuses não poderiam alterar o que foi por ela ordenado. 2
Segundo o viajante grego Pausânias havia um templo na antiga Corinto onde as deusas Ananque e Bia (violência ou pressa violenta) eram adoradas em conjunto no mesmo santuário.
Na Mitologia romana, era conhecida por Necessitas ("necessidade").
Etimologia
"Ananque" deriva do substantivo do grego antigo, ἀνάγκη, (jônico αναγκαίη: anankaiê) que significa força restrita ou necessidade. Homero usa-a no sentido de necessidade (αναγκαίη πολεμίζειν "é necessário para lutar") ou força (εξ 'ανάγκης, "pela força"). 3 Na Literatura clássica, a palavra também é usada como fatalidade ou destino, (ανάγκη δαιμόνων, o destino "pelos daemons ou pelos deuses"), e pela compulsão extensiva ou tortura por alguém superior. 4 A palavra é muitas vezes personificada na poesia como Simónides: "Nem mesmo os deuses podem lutar contra ananke" 5 .
Cosmogonia mítica
Na cosmogonia de Álcman, primeiro surgiu Tétis (criação), e depois, simultaneamente Poros (caminho) e Tekmor(fim).8 Poros é relacionado ao inicio de todas as coisas, e Tekmor, com o final.9
Posteriormente, na cosmogonia órfica, inicialmente surgiu Tésis (criação), cuja natureza inefável não é expressa. Ananque é a deusa primordial da inevitabilidade, e ela está entrelaçada a seu companheiro Cronos, o deus do tempo, desde o início dos tempos. Eles representam as forças cósmicas eternas do Destino e do Tempo. Juntos eles formam o "ovo primordial" de matéria sólida (Ovo órfico) e divide-se em suas partes constituintes (terra, céu e mar) e, assim, criam o universo ordenado.10 Essas ideias eram a base da cosmogonia de Empédocles (século V a.C.). Strife Neike a separou os quatro elementos na esfera inicial até que o Amor (Philia) surgiu e equilibrou tudo. Strife e Amor lutam entre si num processo cósmico recorrente, onde Ananke deve manter a ordem imemorial.11 12 ”
Referências
1. ↑ Mitologia, Abril S.A. Cultural e Industrial, vol. 1, São Paulo, 1973.
2. ↑ Ésquilo, Prometeu Acorrentado , 510–518 "Prometeu: Não dessa forma é Moira (Destino), que traz toda a satisfação, destinada a completar este curso. Só quando eu me dobrar em dores e torturas infinitas posso eu escapar do meu cativeiro. A habilidade é mais fraca, de longe, do que a Ananque (Necessidade). Refrão: Quem é o timoneiro de Ananque (Necessidade)? Prometeu: As três faces da Moira (Destino) e Erínias (Fúrias). Refrão: Será que Zeus tem menos poder do que elas? Prometeu: Sim, nem mesmo ele pode escapar do que é predito." Theoi Project - Ananke.
3. ↑ Ilíada 4,300 Odisseia 4,557: Lidell, Scott: A Greek English Lexicon ανάγκη
5. ↑ Simónides Fr. 4.20 Diehl : C.M.Bowra , The Greek experience .W.P Publishing company, Cleveland and New York p.61
6. ↑ Aristóteles, Metaph.1026.b28, 1064.b33: Lidell, Scott: A Greek English Lexicon ανάγκη
7. ↑ Xenofonte, Memorabilia 1.11.1: Lidell, Scott: A Greek English Lexicon ανάγκη
9. ↑ Alcman , frag 5, (de Scholia), Trad. Cambell, Vol Greek Lyric II : Theoi Project - Ananke.
10. ↑ Orphica. Teogonias frag 54 (de Damascius). Hinos gregos séc III a.C., séc II a.C. Theoi Project - Ananke.
11. ↑ Frag. B57, (Simplício, On the Heavens, 586)
12. ↑ Empedocles, Fragmentos (Filósofo grego séc V a.C.): Theoi Project - Ananke.
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Adrasteia: Deusa da vingança, significa. "aquela a que não se pode escapar".
“Na mitologia grega, Adrasteia (em grego: Ἀδράστεια) era uma ninfa que foi responsabilizada com a nutrição, por Reia, do bebê Zeus, em segredo na Caverna Dicteia, para protegê-lo de seu pai, Cronos.1 A tragédia Reso, não mais atribuída a Eurípedes, faz Adrasteia filha de Zeus, ao invés de sua babá.2
Em Crisa, o porto que serviu Delfos, Pausânias observou que "um templo de Apolo, Ártemis e Leto, com imagens muito grandes em obra ática. Adrasteia foi criada pelos crisenses no mesmo lugar, mas ela não é tão grande quanto às outras imagens."3 Uma mola chamada Adrasteia estava no sítio do templo de Zeus em Nemeia,4 um templo clássico do final de 330 a.C., mas foi construído em uma plataforma arcaica em um santuário muito antigo perto da caverna do Leão da Nemeia.
Zeus
Adrasteia e sua irmã Ida, a ninfa do monte Ida, que também cuidou do infante Zeus, foram talvez às filhas de Melisso. As irmãs alimentaram-no com o leite da cabra Amalteia. Os Coribantes, também conhecidos como Curetes,5 a quem o estudioso Calímaco chama de irmãos, também vigiavam a criança; impediram que Cronos ouvisse o choro do bebê, pois batiam suas espadas e escudos, abafando o som.
Apolônio de Rodes relata 6 que ela deu para o infante Zeus um belo globo (esfaira) para ele brincar, e em algumas moedas cretenses Zeus é representado sentado sobre um globo.
Epíteto de outras deusas
Adrasteia também foi epíteto de Nêmesis, uma deusa primordial do período arcaico.7 O epíteto é derivado por alguns escritores de Adrasto, de quem se diz ter construído o primeiro santuário de Nêmesis no rio Asopo, 8 e por outros a partir do verbo grego διδράσκειν (didraskein), segundo o qual significa a deusa que ninguém pode escapar.9 10
Adrasteia foi também um epíteto aplicado a Reia por ela mesma, para Cibele, e para Ananke. Tal como aconteceu com Adrasteia, estas três foram especialmente associadas com a dispensação de recompensas e punições.
Luciano de Samósata refere-se a Adrasteia/Nêmesis em seu Diálogo dos deuses marinhos, 9, quando Posidão observa para uma nereida que Adrasteia é mais forte do que Nefele, que foi incapaz de evitar a queda de sua filha Hele do carneiro do velocino de ouro.11 ”
Referências
7. ↑ Como a-da-ra-te-ja seu nome aparece na Pilos micênica (Margareta Lindgren, The People of Pylos: Prosopographical and Methodological Studies in the Pylos Archives: part II [Uppsala] 1973.
10. ↑ Schmitz, Leonhard. Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology. [S.l.: s.n.], 1867. p. 21.
· Ninfas
9: ANEXO:
I. EPÍTETO:
“Epíteto
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Epíteto (em grego antigo: ἐπίθετ-ος, ον , transl.: epítheton – trad.: “acrescido, posto ao lado”1 ) é um substantivo, adjetivo ou expressão que se associa a um nome para qualificá-lo. Pode ser aplicado a pessoas, divindades, objetos ou, na taxonomia dos seres vivos, para designar a espécie de um vegetal ou animal.
Na épica, os epítetos homéricos podem substituir o nome de uma personagem, por antonomásia. Na Ilíada, por exemplo, Aquiles é muitas vezes referido apenas pelos seus epítetos ("o Filho de Tétis", "o de Pés Ligeiros", "o Melhor dos Aqueus" etc.).2 O mesmo recurso é usado nas canções de gesta: noCantar de Mío Cid, Rodrigo Díaz de Vivar (El Cid) é "o que em boa hora cingiu a espada". Ainda na literatura, Dom Quixote é o "Cavaleiro de Triste Figura".
Também personagens históricas podem ser referidas por seus epítetos, como acontece de forma abundante com monarcas e militares, embora o mesmo fenômeno ocorra em outros casos como:
Alguns epítetos são normalmente usados para distinguir personagens que tenham o mesmo nome, como é o caso de reis e rainhas: Pedro, o Grande;Pepino, o Breve; Ricardo Coração de Leão; D. Manuel, o Venturoso. Todavia, nem sempre os epítetos são agradáveis e lisonjeiros. Alguns são verdadeiros estigmas, nem sempre justos, para seus infelizes portadores: D. Maria, a Louca; Henrique, o Impotente; Nicolau, o Sanguinário.3
Biologia
Na taxonomia botânica, o epíteto é parte essencial da denominação de um indivíduo, segundo a nomenclatura binomial, pois define a sua espécie ousubespécie; deve portanto seguir o nome do gênero. Exemplos: Arisaema candidissimum (candidissimum é o epíteto); Passiflora edulis var. flavicarpa(edulis e flavicarpa são epítetos).
Em zoologia, ambos os termos da nomenclatura binomial são chamados epítetos: o primeiro, relativo ao gênero, é o epíteto genérico; o segundo, referente à espécie, é o epíteto específico.
Referências
2. ↑ Fórmulas e epítetos na linguagem homérica, por Maria Helena da Rocha Pereira. Alfa, São Paulo 211:1-9, 1984.
3. ↑ Segundo o Formulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras, os epítetos devem ser grafados com inicial maiúscula. Ver OLIVEIRA, Ana Maria Pinto Pires de et al. As Ciências do Léxico: Lexicologia, Lexicografia, Terminologia, Volume 3. ”
Epíteto
Por Paula Perin dos Santos
“Fogem as neves frias
Dos altos montes; quando reverdecem
As árvores sombrias”.
No primeiro verso, o poeta descreve “as neves” como sendo “frias”, características estas que já é própria da neve, enfatizando assim essa qualificação. Essa figura que consiste em qualificar um nome através de uma característica que já lhe é inerente chamamos de epíteto.
Veja outros exemplos:
“O outono vem entrando
E logo o inverno frio
que também passará por certo fio”. (Camões)
“O cavalo sacode a crina
loura e comprida
e nas verdes ervas atira
sua branca vida”. (Cecília Meireles)
“A criança olha
Para o céu azul.
Levanta a mãozinha,
Quer tocar o céu”. (Manuel Bandeira)
Ocorre epíteto nas seguintes expressões: no segundo verso de Camões, “inverno frio”; na segunda estrofe do poema de Cecília, em “verdes ervas”; no segundo verso de Manuel Bandeira, em “céu azul”.
Na linguagem coloquial, o epíteto é comumente usado em expressões como:
“Aceita um cafezinho preto?”.
“A comida dele foi um pouco de arroz branco”.
“Esse menino só quer brincar com menina mulher”.
Nos dois primeiros exemplos, as expressões “cafezinho preto” e “arroz branco”, usadas na fala, excluem a possibilidade de outros alimentos na refeição; ou seja, quando se oferece “cafezinho preto”, significa dizer que só há café, não há biscoitos, pães, ou outros alimentos para serem servidos. Em contrapartida, quando se diz “Vamos tomar café?”, significa dizer que será um café-da-manhã. O mesmo ocorre em “arroz branco”, que quer dizer o mesmo que arroz puro, sem nada que o acompanhe.
Fontes:
Literatura em Minha casa: Meus primeiros versos. Vol. 4. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2001.
SAVIOLE, Francisco Platão. Gramática em 44 lições. 15 ed. São Paulo, Ática, 408”
II: PARCOS:
(...) Os Parcos, um dos povos persas, estudavam xadrez, música, vinho, as mulheres e astronomia. Tinham pensadores, intelectuais e eram arquitetos. O cimento de secagem rápida é invenção deles.
A educação de seus filhos, embora apenas para os mais abastados, se dava dos 5 aos 15 anos por método decoreba de trechos escritos completos. Um fator mais interessante deles para a História crítica é a vitória contra os romanos em 53 a.C. (...)
Aroldo Historiador
31/08/2013
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