17-GESTÃO DEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO
É preciso quebrar com o padrão para que a escola não falhe mais em sua função principal, que é educar a todos; realidade que o capitalismo impede que mude, uma vez que por trás da escola estão entranhados interesses das classes dominantes em detrimento dos dominados.
A escola visa mudar a sociedade, mas para tanto, é preciso antes mudar ela mesma; entendendo a si mesma a si mesma não como detentora do conhecimento mas como um local de conteúdos curriculares programáticos para que as informações sejam usadas de forma a dar um bom direcionamento na vida do educando. Não apenas o professor que é um mediador, mas a própria escola o é.
O diretor, por sua vez, não pode ser um fim em si mesmo mas uma espécie de bússola de orientação, um gestor que usa a descentralização de poder para quebrar paradigmas e construir melhores modelos de educação, quebrando os engessamentos burocráticos para atingir tal objetivo.
É necessário humanizar mais do que usar o tecnicismo, ter uma visão de contato geral, e nada melhor para isso do que desenvolver o constante diálogo e em seguida transformar discursos em novas práticas de ensino-aprendizagem.
Os padrões antigos devem ser quebrados, inclusive na busca pela inclusão dos diferentes, a fim de eliminar preconceitos dentro do campo escolar.
A transversalidade disciplinar também deve entrar em jogo; por exemplo, História acrescentando no currículo a história de Bimba enquanto na Educação Física os estudantes aprendem capoeira e a dançar e tocar samba nas aulas de Artes e em Geografia fazer visitas a museus, na Aritmética, na construção dos prédios e os cálculos de Pitágoras na escala harmônica musical.
A importância da gestão escolar democrática como princípio para a garantia da aprendizagem escolar se manifesta principalmente na promoção do constante diálogo em todos os setores da escola, de modo que a participação seja de todos os agentes com voz e liberdade para propor juntos inovações nos métodos e alterações nos projetos de modo que aja um esforço vivaz com empenho mútuo a fim de atingir uma meta em comum, que é melhorar a educação.
Um outro exemplo de inovação seria nas aulas de Informática ensinar os educandos a criar os próprios blogs e ensiná-los posteriormente a criar entre si uma rede de sites, linkando os blogs uns dos outros, a convidar os colegas a escrever nos blogs uns dos outros, e, para tanto, é preciso antes ensiná-los a criar os próprio e-mails.
Acima de tudo, seria importante promover intercâmbio cultural pelo menos com alguma escola vizinha com a criação de gincanas, grupo de teatro amador, jogos educativos ou inúmeras outras atividades culturais onde os educandos troquem experiências ou construam juntos novos conhecimentos que mais tarde serão úteis fora do espaço escolar.
Aroldo Historiador
Trabalho de Pós-Graduação em Gestão Escolar no ano de 2016
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