sábado, 16 de novembro de 2019

106-PCN

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106-PCN

Qual a importância dos PCN's no ensino médio para a formação profissional e para a vida pessoal do educando?

Primeiramente, entendamos que os Parâmetros Curriculares Nacionais são simplesmente modelos, e neles se dão a obrigatoriedade curricular e as novas tendências educacionais, assim como temas transversais e a interdisciplinaridade.

Temas que ainda são optativos dependem muito da habilidade do educador, que deve inovar para encaixá-los dentro da disciplina, sendo audaz para que aja por parte do estudante o aprendizado voltado, quando possível, para a realidade cultural em que se vive.

Uma das novas tendências, em que há uma luta atual por parte de alguns políticos a fim de tornar obrigatório em todo o Estado Nacional, é o ensino, tanto para crianças como para jovens e adultos, da história local; pois, além de dar maior conhecimento da identidade do eu perante à História, o que por si só já levanta a auto-estima, transmite-se um maior compromisso com a cidadania por aproximar a sociedade de si mesma, por assim dizer.

Um dos fatores que ultrapassam os conteúdos programáticos acadêmicos é a educação, e antes dela a saúde, sem a qual não é possível o bom trabalho com o máximo de qualidade de nenhum pilar da educação.

Outro tema vital para o bom andamento da sociedade é a ética, sem ela perde-se empregos, amigos e muito mais, a confiabilidade, tão vital quanto a capacidade para a sobrevivência em sociedade quanto a competência no ofício exercido pelo sujeito; pois que adianta por no mercado profissionais sem caráter?

A maior formação que a escola pode transmitir como auxílio à vida do sujeito-cidadão é a humana, trabalhando os valores que o conduzirão para uma sociedade mais justa e feliz, sem deixar de lado o fator criticidade, pois felicidade não é dizer sim mas saber lutar pelos direitos merecidos com a importância da cidadania reconhecida.

Aroldo Historiador
27/01/2009
Trabalho da faculdade de História

104-O QUE É PESQUISA

104-O QUE É PESQUISA


Do Latim vulgar, pesquiere e do Castelhano, pesquisa, respectivamente, procurar e procurar cuidadosamente.

Minayo (1998, p.15) define como: "Entendemos por pesquisa a atividade básica da Ciência na sua indagação e construção da realidade. É a pesquisa que alimenta a atividade de ensino e a atualização frente à realidade do mundo. Portanto, embora seja uma prática teórica, a pesquisa vincula pensamento e ação".

Nossa simples observação não dá conta do que significam os códigos usados para designar certos compostos ou fenômenos da natureza, sem que tenhamos que recorrer a construções mais elaboradas.

Nossas percepções diferentes, uma diversidade que não nos isenta do erro.

Qualquer indivíduo pode realizar uma pesquisa, desde que mantenha o esforço metodológico. A pesquisa autêntica exige estudo, muita persistência, criatividade, paciência, e uma dedicação extra para sua realização, além do rigor de uma autodisciplina como a motivação interna capaz de promover no pesquisador muito mais que a mera busca, "mas um firme propósito de compreender e criar novas teorias".

Uma pesquisa precisa refletir duplamente o aprendizado da ciência: por um lado, como o aprendiz vê sua aprendizagem da ciência: por um lado, como o aprendiz vê sua sua aprendizagem e, por outro, realimentar a cadeia da aprendizagem de pesquisa. O bom pesquisador deve organizar o desenvolvimento de sua pesquisa recorrendo a todos os recursos disponíveis que possam auxiliar na compreensão do objeto estudado.

Aroldo Historiador
2007
Trabalho da faculdade de História

103-PATAMARES DA HISTÓRIA

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103-PATAMARES DA HISTÓRIA

O homem é que produz a História, assim como as demais ciências, e se o autor sofre mudanças constantes de acordo com o tempo e o espaço onde está localizado, a sua obra mudará por consequência, uma vez que a História existe em função do ser humano.

A História é fruto não apenas de seu tempo, como também de ideologias políticas, mostradas por seus personagens e representantes. Não deixando de ter permanências próprias como as revoltas dos oprimidos contra seus opressores.

É uma ciência dinâmica, como afirma Marx, política, porque seus historiadores estão em diferentes patamares ideológicos e sociais. Deve ser, então, medida pela razão e vista com olhos críticos pelos seus expectadores, que devem analisar, levando em conta um conjunto de fatores que constroem a História tal como é, levando a humanidade a seguir novos caminhos.

Aroldo Historiador
2007
Trabalho da faculdade de História

102-O JUDOCA



Antes de vir para nossa escola, ele era campeão mundial de judô. Aos 28 anos, no auge da fama, abandonou as competições e veio ensinar no curso secundário. Era tudo o que sabíamos dele. Um sujeito bem humorado, de aspecto saudável. Nunca se via nele o menor grau de ira ou melancolia, lia quase compulsivamente, amava esporte como ninguém. Por isso mesmo largar o judô era algo contraditório com o seu perfil, mesmo virando professor de educação física.


_O que o fizera largar o judô no auge da fama, professor?_Indaguei certa vez. Ele desconversou e disse que sua missão na vida agora era formar novos campeões como ele fora. 


Não me convenceu aquele arremedo de resposta, fiquei refletindo sobre o caso sem encontrar lógica alguma. Resolvi, então, investigar por conta própria. o segui até em casa para saber onde morava, anotei o nome da rua e o número.


No dia seguinte, a notícia no jornal: "ex-campeão mundial de judô é preso por furto de mercadorias". O jornal era do ano passado, quando ele realmente estava no topo da carreira. Eu, que até então era um de seus melhores educandos, resolvi não assistir aula naquele dia.

Mostrei o recorte ao delegado, que averiguou e encontrou outros furtos em sua ficha corrida. Pouco depois, o professor surgiu. O delegado o recebeu. O professor pôs fim ao mistério, como prevendo que já confiavam dele.

_Seu delegado, hoje cumpri, nesta cidade, meu último dia de serviços prestados por haver cometido alguns furtos no ano passado. Peço que ligue para a delegacia de minha cidade natal para que eu possa voltar.

_Como eu não fui avisado de sua estada aqui?_Indagou o servidor da lei, perplexo.

_Foi um acordo feito com o juiz a través de meu advogado.

_O que o levou a cometer tais atos contra a lei?

_Acontece que, me envolvi com drogas pesadas, me viciei e fiquei depressivo. Justamente um pouco depois de atingir o auge do sucesso. Estou em fase de tratamento. Ninguém está livre de se viciar, e quando nos achamos super-homens é que isso ocorre com maior facilidade.

Aroldo Historiador

2002
Redação escolar

101-ANDRÉ

101-ANDRÉ

Sou André, 28 anos, fiz ensino médio. Desisti da primeira faculdade. Minha sofreu uma drástica alteração no dia em que conheci Marcos, um sujeito metido a boêmio. Tínhamos 18 na época.

_Ei, vamos ali jogar sinuca?_No caminho me oferecia cigarro e bebida, sempre recusei, até que certo dia resolvi aceitar.

_Que gosto horrível!_Reclamei, contudo fui me acostumando aos poucos.

_Vamos sair no sábado que vem atrás de uma festa?

_Claro._Concordei sem pestanejar._Você vem me buscar?_Fez que sim.

Nas festas, várias vezes Marcos e sua turma arranjavam encrenca, fomos postos para fora incontáveis vezes. Comecei a achar aquilo tudo engraçado, e sem perceber, eu virei um boêmio de sua turma. O sujeito sempre estava rodeado de pessoas e por isso eu o invejava.

Nem lembro direito do primeiro porre, foram tantos que nem sei mais ao certo quantos foram. Chegamos na faculdade juntos e juntos desistimos aos vinte. Nada nos importava mais do que a farra.

_Olha aqui._Ele me mostrou um dia uma cédula falsa._Perfeita, não?

_Como assim, é falsa?_Indaguei sem jeito, entretanto, me contagiei._Como fez isso?

_Na minha casa tem uma máquina de xérox_Disse a marca e detalhou para mim todo o processo._se você me emprestar uma nota de cinquenta a terá multiplicada.

_Feito._Tirei o dinheiro e pus em suas mãos.

Marcos fabricava todos os tipos de notas e dividia entre seus amigos mais chegados, inclusive eu. Aplicávamos o golpe em bares, postos de gasolina e casas de show. Fomos desmascarados numa festa, uma noite dessas.

_Você está preso, por receptação de notas falsas._Fui para a cadeia, juntamente com Marcos, mas um de seus amigos pagou a fiança pouco tempo depois.

_Preciso entregar esses pacotes para um colega seu, chame-o para mim._Desconfiei que fosse tráfico de drogas e acertei, fomos pegos outra vez e encarcerados por guardas à paisana que trabalhavam disfarçados em diversas duplas divididas por quarteirão.

_ O que pretende levando essa vida, meu filho? Afaste-se desse Marcos._Disse-me meu pai depois duma longa conversa. Fui internado numa clínica para conseguir me recuperar da dependência química.

Voltei à universidade. Nunca mais coloquei uma gota de álcool na boca. Quanto a Marcos, nunca mais o vi, seus amigos me contaram que está preso novamente. Não quero mais conversa com essa gente.

Dez anos me foram roubados pelos narcóticos e a irresponsabilidade de meus atos perante às leis que regem a sociedade. Agora serei bem mais racional e menos impulsivo. Mas, manter o autocontrole não é fácil. É lutar comigo mesmo a cada dia para ser um homem melhor.

Aroldo Historiador
2004
Redação escolar.

terça-feira, 12 de novembro de 2019

100-A TARTARUGA CAPITAL


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100-A TARTARUGA CAPITAL


Nessa novela que repete na Rede Esgoto tem um vagabundo bebum que diz que 90% das tecnologias foram criadas antes da luz elétrica. 

Tudo bem vários povos foram destruídos e suas tecnologias com eles (que por isso não usamos,e não estamos a anos luz na nossa própria evolução talvez por isso),mas é criada tecnologia o tempo todo,no mundo todo,ser utilizada,produzida em massa,revelada, são outras questões. 

Por volta dos anos 80 criaram uma coisa chamada Obsolescência programada. 

Os Engenheiros são a única banda que já vi falar disso. É uma forma de denúncia. Sabe porque após os anos 70 o mundo deixou de ser futurista? Justamente por causa da obsolescência programada. 

As coisas hoje em dia são fabricadas para quebrar e ter peças substituídas ou o produto inteiro ser substituído o tempo inteiro.

Sempre que você compra algo como sendo "de última geração",geralmente existem pelo menos uns dez modelos mais avançados para ser lançados ano a ano.

Todo mundo fica de boca aberta quando qualquer aparelho hoje em dia dura mais de um ano e acham isso ruim até porque a Grande Mídia, que se vendeu ao Grande Mercado, fez essa lavagem cerebral nas gerações 80, 90, 2000, 2010 e nessa agora. 

É uma enorme imbecilidade chamar de Geração "x","y","z",beta" ou "megazorde", seja lá que nome for. É mais uma mania que não serve para nada além de criar uma falsa impressão de que se você nascer nesta ou naquela época pensará igual. 

Claro que a época tem muita influência sobre nós, masse a geração fosse determinante Bolsonaro e Haddad jamais existiriam em uma mesma geração, ou mesmo Hitler e Oskar Schindler. 

Um cara como Tesla foi desprezado e roubado por Edson e sequer é citado Marcone ou Alexandre Volta em algum lugar. 

Galeno,que criou quase todos os instrumentos da medicina sequer é lembrando também e fora profundamente ridicularizado e relegado ao esquecimento por muito tempo porque não roubava corpos do cemitério como Michelângelo, Leonardo,Rafael e Donatello, que para a criançada e para grande parte dos adultos de hoje em dia não são mais do que meras tartarugas ninja. 

#AroldoHistoriador
21/05/2019

sábado, 9 de novembro de 2019

99-A ARTE DE SER MÚLTIPLO


Por que parar em uma arte só se você pode ser multifuncional; cantar, dançar, atuar, lutar, tocar, criar letra de música, escrever, desenhar e o que mais der certo?

Tirar, 1º, 2º, 3º, 4º lugares a nível ora municipal, ora estadual, ora nacional ou ficar entre os 250 a nível nacional dentre mais de 2 mil e depois mais de 3 mil concorrentes.

Dar entrevista pra TV, criar aquivo público, exposição, associação, deslocar projeto de 5 milhões de reais pra sua cidade.

Vender, propagar, entrevistar, ser segurança, jogar basket, xadrez, sinuca, ping-pong, futebol, lecionar em sala de aula, disputar eleição, criar projetos, ser líder de sala, fazer parte de C.A. (Centro Acadêmico), criar jornais escolar, universitário e virtuais, criar blogs, sites, andar de bicicleta.

Caminhar, correr, ler muito, fazer gente virar poeta, inclusive muitos que odiavam poesia, tudo isso já fiz, algumas ainda faço.

Sou mistura de tédio e euforia, só nunca fui de aço.

#Aroldo Historiador
19/12/2017

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

98-BIOGRAFIA ATUALIZADA DE JOSÉ AUGUSTO DE OLIVEIRA

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98-BIOGRAFIA ATUALIZADA DE JOSÉ AUGUSTO DE OLIVEIRA

Junção das biografias encontradas em sites 3 sites resgatados pelo Historiador Aroldo Filho, de 2007 a maio de 2019 com biografias nos livros "Caminhos para a eternidade" (poemas-Editora Cátedra-1988) e "Caprichos que o destino ocultou"(romance-Editora Cátedra-1988).

Primeiramente, o interesse pelo tema surgiu em 2002, mostrado pela Historiadora Rosimar Brito, Aroldo Filho, ainda estudante do Ensino Médio, apresentou trabalho de equipe sobre José Augusto de Oliveira em sala de aula na escola Menezes Pimentel e mais tarde apresentou trabalho de equipe na faculdade de História em Pacoti, pela UVA- Universidade Estadual Vale do Acaraú.


Todas as biografias existentes de José Augusto de Oliveira estão incompletas e foram produzidas pelo próprio autor, esta, até o presente momento, é, então, a mais completa. 

Para ficar na ordem cronológica, estou pondo primeiro a biografia dos livros "Caminhos para a eternidade" e "Caprichos que o destino ocultou" até 1964. 


As únicas informação que faltarão após 1975 é a parte que diz que o escritor foi por 6 anos vice-presidente da revista "O Gringo da Escuderie Detetive Le Cocq" e também ocupou outros cargos na diretoria da mesma e que participou do Anuário de Escritores do Brasil "_Organização de Aparício Fernandes, no ano de 1987, com o trabalho intitulado Páginas Abertas para o Mundo".


Vamos à biografia, então, que consta nos dois livros: 


"DADOS BIOGRÁFICOS

1925_ Nasce na então vila Pacoti _Município de Baturité, Ceará, a 25 de março de 1925, José Augusto de Oliveira, filho de Augusto Alves de Oliveira (falecido) e Annanélia Góes de Oliveira.

1933_ A 1º de maio, apenas com 8 anos de idade, inicia a sua vida de trabalho no Departamento de Correios e Telégrafos fazendo entrega de cartas e telegramas.

1938_ Ao terminar o curso primário se transfere para a cidade de Baturité, onde vai trabalhar no comércio (loja de fazenda).

1939_ Se transfere para a cidade de Caucaia (então Soure) para continuar trabalhando no comércio.

1942_ No dia 14 de dezembro ingressa na Escola de Aprendizes Marinheiro do Estado do Ceará.

1943_ Já como marinheiro, viaja para Natal, Recife, onde embarcou a bordo do encouraçado São Paulo, viajando para o Rio de Janeiro, onde chegou a 13 de outubro para fazer curso de especialização, tendo participado de comboios e patrulhamentos durante a Segunda Guerra Mundial. 

Durante sua permanência na Marinha fez viagens ao exterior, já finda a guerra.

1946_ Depois do incêndio do NDA Duque de Caxias, em 31 de julho de 1946, foi servir no Tribunal Marítimo, cuja comissão teve a duração de quase cinco anos. 

_Nesse período escrevia para a Marinha em Revista, A Âncora e O Ariete, informativos da Associação dos Suboficiais e Sargentos da Marinha e Clube Beneficente dos Sargentos da Marinha,respectivamente.

Daqui segue o restante dos dados já antes resgatados pelo Historiador Aroldo Filho e publicados no blog https://aroldopacoti.blogspot.com (agora no log https://colunaclio.blogspot.com) juntamente com 259 textos também resgatados dos 3 sites, cuja inacessibilidade agora se dá definitivamente em 2 deles, e também já constam em postagens anteriores no mesmo blog. 

Seguem os dados biográficos em questão:

DADOS BIOGRÁFICOS DE: JOSÉ AUGUSTO DE OLIVEIRA

Oficial de Marinha (Reformado) Ex-combatente da II Guerra Mundial.
Brasileiro – Natural do Estado do Ceará.

ATIVIDADES NA VIDA CIVIL

Depois de transferir-se para a inatividade em outubro de 1964, foi convidado pelo então Diretor do Trânsito da Guanabara, Coronel Aviador Américo Vieira Fontenele para sua assessoria, integrando também a tripulação do avião “Esperança” que servia ao Governador da Guanabara, na qualidade de operador de radiocomunicação.

E quando do atentado em Recife com o avião que conduzia o Marechal Artur da Costa e Silva e sua comitiva na campanha presidencial, passou a coordenar o serviço de segurança de vôo, sendo depois nomeado Secretário da Superintendência da Pesca – SUDEPE, e depois chefe da Rede Nacional da Pesca, que dispunha de 16 estações ao longo da costa brasileira.

E por desempenhar esta última função, foi indicado pelo então ministro das Comunicações, comandante Euclides Quandt de Oliveira para integrar um grupo de trabalho de alvo nível para a implantação da EMBRATEL.

Em 1975, deixa definitivamente o serviço público para dedicar-se exclusivamente à Literatura, publicando seis livros, sendo três de poesias, dois romances e um infanto-juvenil, com os títulos: Caprichos que o destino ocultou (romance), Caminhos para a eternidade (poemas), Espere pelo amanhã (romance), ...E ainda florescem lírios no charco! (poemas), Como será o mundo sem o encanto da criança? (infanto-juvenil) e Coquetel de veneno para o brinde à impunidade. Estes três últimos lidos e abençoados pelo Sumo Pontífice JOÃO PAULO II, conforme documento publicado na página 21 do livro de poemas Coquetel de veneno para o brinde à impunidade.

Participou de várias Antologias nacionais e estrangeira.
Membro Acadêmico da Academia Internacional de Ciências, Letras, Artes e Filosofia do Rio de Janeiro, ocupando a Cadeira n . 36 – Patrono: VILA LOBOS.

Membro Correspondente da Academia Internacional de Ciências, Letras, Artes e Filosofia de São Paulo.

Membro Acadêmico da Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, ocupando a Cadeira n . 42 – Patrono: José de Alencar.

Membro Acadêmico da Academia dos Novos Escritores Paulistas, ocupando a Cadeira n. 16 – Patrono: SILVEIRA BUENO.

Membro Acadêmico da Academia Neolatina e Americana de Artes do Rio de Janeiro, ocupando a Cadeira n. 49 – Patrono: CASTRO ALVES.

Membro Acadêmico da Academia Cearense de Ciências, Letras e Artes do Rio de Janeiro, ocupando a Cadeira n. 1 – Patrono: ADÉRSON MAGALHÃES (All Rignt).

Membro Acadêmico da Academia de Ciências e Letras de Maricá – Rio de Janeiro, ocupando a Cadeira n . 11 – Patrono: CARLOS GOMES.

Membro Correspondente da Academia Columinjubense de Letras e Artes – Maranguape (Sítio Columinjuba) – Ceará.

Diploma de Honra ao Mérito no 1º Concurso Nacional de Poesia – 1º lugar – Medalha de Ouro da Academia de Novos Escritores Paulistas (1991)

Diploma e Comenda de Poeta do ano (1991) da Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais..

Diploma e Comenda do Mérito Literário da Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, em 1992.

Diploma e Comenda das “Sete Estrelas” da Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, em 1992.

Diploma de Honra ao Mérito da Academia Internacional de Ciências, Letras, Artes e Filosofia do Rio de Janeiro – 1º lugar no Concurso de Poesia Publicada, em 1992.

Comenda de Escritor do Ano da Academia Internacional de Ciências, Letras, Artes e Filosofia do Rio de Janeiro, em 1993.

Diploma de Honra ao Mérito, Medalha e prêmio em valor, por obter o 1º lugar no concurso “Presidentes Notáveis” promovido pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, em 1993.

Agraciado com a Comenda GRÃ-CRUZ do Mérito Acadêmico conferido pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais.

Diploma e Medalha de Magnífico Escritor, conferido pela Academia Internacional de Ciências, Letras, Artes e Filosofia do Rio de Janeiro, em 1999

Eleito Príncipe dos Escritores Brasileiros pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, com 128.010 votos, em 2001.

Diploma de Honra ao Mérito no 1º Festival de Poesia falada, promovido pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, com a poesia: “Dia da Criança”, em 2001.

Eleito Magnífico Poeta Clássico Nacional pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, em concurso realizado em 2002, com 805.116 votos.

Eleito Príncipe da Poesia Brasileira pela Academia de Letras, Ciências e Artes de São Lourenço – ALECI Minas Gerais, em concurso realizado em 2002, com 591.600 votos

Diploma, Troféu e Medalha no XIII Concurso Internacional de Obras Publicadas, obtendo o 1º lugar com o livro-romance: Caprichos que o destino ocultou, em 2003, conferido pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – ALECI – Minas Gerais.

Diploma de Honra ao Mérito e Medalha por ter obtido o 1º lugar no XIV concurso na categoria Livro Infantil (nacional) com o livro infanto-juvenil “Como será o mundo sem o encanto da criança”?, em 2004, conferido pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – ALECI – Minas Gerais

Diploma da Medalha Imperatriz Dona Amélia Duquesa de Bragança, pela elevada contribuição nos campos das Letras, da Cultura e da Fraternidade Universal, fornecido pela Academia de Ciências e Letras de Maricá.

Diploma e Medalha do Mérito Tamandaré.

Diploma e Medalha da Vitória, da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, Seção do Rio de Janeiro.

Diploma e Medalha do Cinqüentenário do Término da II Guerra Mundial, conferido pela Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, Seção do Rio de Janeiro.

Diploma de sócio Benemérito do Clube de Oficiais da Reserva e Reformados da Marinha.

Diploma de sócio Benemérito Distinto do Clube de Oficiais da Reserva e Reformados da Marinha.

Diploma e Medalha do Mérito Tiradentes, conferido pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, pela publicação do poema Tiradentes - o Protomártir da Independência.

Diploma de Serviços Relevantes prestados à comunidade, conferido pela Scuderie Detetive Le Cocq do Rio de Janeiro, da qual foi Diretor de Relações Públicas, Vice-Presidente, Redator e Presidente.

Diploma de Anuário de Escritores do ano 2001, conferido pela Litteris Editora, pela publicação do poema Reforma inglória, ao invés de agrária.

Diploma de Anuário de Escritores do ano 2002, conferido pela Litteris Editora,

Certificado de participação no VII Concurso Nacional de Poesia “Menotti Del Picchia”, em 2000.

Atualmente exerce as funções de redator e revisor dos veículos de comunicação da Associação dos Suboficiais e Sargentos da Marinha – ASSM e do Clube de Oficiais da Reserva e Reformados da Marinha – CORRM.

De parceria com o insigne e ilustre Maestro RONALDO ESTEVES CAMMAROTA, ex-maestro da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, compôs o Hino do CORRM, da Aviação Naval e do Hino ao Veleiro “Cisne Branco”. E de parceira com o 2°-SG-FN (MU) Djalma Tinoco, compôs o Hino da Força Naval do Nordeste, sugestão e desafio do Vice-Almirante (IM) (Refº) Estanislau Façanha Sobrinho.

Também, com parceria do saudoso Acadêmico Ayrton Perlingeiro, compôs o Hino da Academia de Ciências e Letras de Marica.

Tem cerca de quarenta composições musicais com outras parcerias, além de vários artigos e crônicas, assim como centenas de pensamentos, trabalhos que constarão de seu próximo livro de poemas: “No toque das taças o brinde à impunidade e à corrupção”
* * * * *
Observação: Todos os livros de sua autoria, sem exceção, nenhum foi vendido, mas ofertados às autoridades, familiares e amigos (cerca de 9000 exemplares, alguns já esgotados e outros também prestes a se esgotarem)

Rio de Janeiro – RJ, 2 de dezembro de 2004.

Nota: Em concurso nacional realizado pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço, em outubro de 2005, em que concorreu com o trabalho intitulado: "Poema à Mestra", conquistou o 1º lugar, recebendo Diploma e Medalha de Ouro.

Em 26 de novembro de 2005, a Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais – ALECI-SL-MG, conferiu-lhe Título e Diploma de Comendador do Mérito Humanístico, registrado no Livro Especial n. 02, sob o nº 299, conforme deliberação da Diretoria da ALECI-SL-MG.

José Augusto de Oliveira 


As Biografias somadas dão uma biografia de 1925 a 2005, formando, portanto,80 anos de biografia.

As informações que até agora estão inacessíveis são as de 2005 a 2015, ano de seu falecimento segundo a ex-policial do Rio Janeiro Palwea Tayssa Merçon Marafuz que foi à casa da família de José Augusto de Oliveira em 2017 e constatou que ele teria falecido dois anos antes (2015) de infarto. 


Trabalho de pesquisa: 
Aroldo Historiador. 
De 2002 a 27/05/2019

97-EVOLUÇÃO REVISADA

97-EVOLUÇÃO REVISADA

Dentre as teorias mais aceitas hoje em dia pelos cientistas encontramos a "Teoria da Evolução" de Darwin, que ele demonstrou em alguns livros, onde se destaca "A origem das espécies". Particularmente, eu acredito que Darwin estava na linha correta de raciocínio, todavia, devem ser feitas algumas revisões para quer haja maior coerência e um dia a teoria do inglês da "Royal Society" vire lei.

Na época da criação desta e de outras teorias Wallace defende Darwin em debate com Owen diante de toda aquela sociedade de pensadores ricos da Inglaterra. O assunto virou polêmica, com Charges de Darwin com corpo de macaco, desenhado pelos cristãos e transformado em deus-sol pelos ateus, simbolizando a verdade da qual os eclesiásticos e carolas fugiam como demônios. 

Ainda hoje a Evolução das Espécies é assunto de polêmica e proibido como disciplina em colégios católicos dos Estados Unidos e causa até demissões no Brasil, como acontecido com o professor Silveira Viana, na Bahia, que acabou sendo entrevistado por mim e, no decorrer da entrevista, ganhou a causa na justiça com direito a ser indenizado por danos morais e pessoais, pelo preconceito religioso e demissão sem justa causa. 

Pois bem, mas o assunto aqui não é este. Irei apenas citar algumas discordâncias dentro da teoria que deveriam ser revisadas, mas não deixo de creditar aqui Darwin e Walace, por que no fim das contas eles estavam com a razão. E eu não teria o que revisar se eles não tivessem criado e registrado tal teoria. 

1°: Segundo a Teoria da Evolução, os mamíferos e as aves teriam um parentesco em comum. Isso é fato por que existe o ornitorrinco, que é um mamífero com bico, põe ovos e vive na água; é uma criatura híbrida. 

No entanto, não vieram dos répteis, porque, do contrário, não só existiria o ornitorrinco e sim dois outros animais em seu lugar: um deles seria meio ave e meio réptil; o outro seria parte réptil e parte mamífero.

Tais seres não existem ou pelo menos ainda não foram mostrados ao público pelos arqueólogos e geneticistas. Existiu, possivelmente, um animal planador na Era Jurássica, o pterodáctilo, que talvez voasse, mas não se pode provar isso, nem que desenvolveram penas. E no quesito amamentação? Ainda não conhecemos esta parte em répteis.

O que existem são outros planadores, como alguns anfíbios sem nenhum parentescos com os mamíferos nem aves.

2°: Segundo a Teoria da Evolução, os répteis teriam nascido dos anfíbios que abandonaram a água. Isso é falso, porque nem anfíbios, nem répteis, aves ou mamíferos abandonaram a água. Prova disso são as aves marinhas, que até mergulham para conseguir alimentos; como a gaivota e o pinguim. 

Outro exemplo são os mamíferos que carecem de muita água; como os hipopótamos e os mamíferos marinhos: leão-marinho, lontra, foca, morsa, golfinho, boto, baleia, etc.

3°: Se os mamíferos tivessem vindo dos répteis em vez de virem dos peixes porque existem mamíferos com forma de peixe? Para que barbatanas em animais com pulmões a base de oxigênio? 

4° A Teoria da Evolução continua correta, esta é apenas uma pequena revisão, ou melhor, um breve questionamentos de um pensador que admira Darwin, não como gênio, porque gênios não existem, mas como uma mente de grande valor que se apagou para que outras surjam.

Os peixes é que deram origem de uma só vez, por assim dizer, a mamíferos, aves, répteis e anfíbios. Por este motivo é que existem mamíferos com forma de peixe, aves mergulhadoras e outros mamíferos extremamente carentes de água, como o hipopótamo. 

A vida veio mesmo da água e não de um sopro de Deus, Ianejar, Prometeu, Viracocha, Huracán, Cummatz, Odin, Brahma, Rá ou Tupã. "A evolução é um fato", como disse Carl Sagan. 

Pena que em vez de vermos os fatos inventamos origens ilusórias como o Criacionismo, Big bang, Super-cordas, Buraco-de-minhoca, Multiversos, e viagens no tempo; o mesmo tempo que Kant e outros afirmaram não existir. 

O problema é que a Verdade é dura, sem graça e imperfeita, e por isso procuramos tanto a perfeição. Porque se existisse uma Verdade Perfeita todos entenderiam ou simplesmente não haveria vida, que é a maior imperfeição de todas.

E é por isso que existe a evolução, porque tudo é imperfeito, e que "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma", como provou Lavoisier. 
Aroldo Historiador

96-FERNANDO DE MENDONÇA: O CRIADOR DO INPE

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96-FERNANDO DE MENDONÇA: O CRIADOR DO INPE

“Eu ia constantemente à Nasa para termos colaboração e podermos usufruir de benefícios dos projetos deles. Eu vi lá fora os pesquisadores todos aprumados e entendi que aqui tínhamos que mostrar esse zelo. Não existia uma cartilha sobre ‘como criar um instituto’, então visitei institutos no exterior e aprendi fazendo”.

Fernando de Mendonça foi Diretor do INPE de 1963 a 1976 e é o pai do PEB-Programa Espacial Brasileiro. 

“Até hoje as coisas são muito arrumadas no INPE. E a participação do INPE foi importante no esforço para entender fenômenos espaciais. O Instituto começou com a área de ciências espaciais e depois houve uma migração aos poucos para a área de aplicações, como ocorreu no mundo todo” (Luiz Gylvan Meira Filho- Ex-diretor científico, chefiou áreas de meteorologia e observação da Terra e atual membro do Conselho Técnico-Científico do INPE.)

“Dr. Mendonça criou uma equipe com vários especialistas, dada a multidisciplinaridade do sensoriamento remoto. Levava todos os inpeanos a sonhar com ele”.(Mário Valério Filho-acompanhou as primeiras pesquisas na utilização de imagens de satélites no INPE).

“Apesar de aposentado, continuo vindo. Nunca deixei de trabalhar porque fui enfeitiçado pelas ideias do Dr. Mendonça”

(Ivan Jelinek Kantor-está no INPE há 48 anos, é membro da 1ª turma do curso de pós-graduação em Ciência Espacial) 

Ele demonstrou que havia ampla razão para investir em meteorologia, observação da Terra e até educação” (Aydano Barreto Carleial- atuou na Engenharia Espacial do INPE e no estabelecimento de projetos nesta área) 

“Ele tinha garra, sensibilidade e determinação, ao mesmo tempo em que era muito exigente e até intransigente. Mas era um incentivador do aprendizado, que proporcionou o crescimento das pessoas”. (Neusa Maria Dias Bicudo- participante do projeto SACI [Satélite Avançado de Comunicações Interdisciplinares])

“Ele teve destacada atuação para montar a OS (Organização Social) para restaurar o Parque Vicentina Aranha”. (Luiz Paulo Costa- jornalista e ex-vereador de São José dos Campos.)

“Ele continua batalhando pelo desenvolvimento do País”. (Roberto Tamlyn de Mendonça- filho).

Nascido em 2 de dezembro de 1924 na cidade cearense de Guaramiranga, ingressou na Força Aérea Brasileira (FAB) em 1943 e, dez anos depois, no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) para cursar Engenharia Eletrônica. 

Em 1958 graduou-se com menção honrosa “summa cum laude” - concedida aos alunos do ITA que obtêm média superior a 9,5 em todas as matérias – e partiu para o doutorado em Ciências Espaciais na Universidade de Stanford (PhD with Honors) e atuou como pesquisador visitante nos Estados Unidos com apoio da NASA. 

Na década de 1950 desenvolveu o projeto que resultou no GOCNAE (Grupo de Organização da Comissão Nacional de Atividades Espaciais), órgão criado em 1961 e que deu origem ao INPE.

À frente do INPE até 1976, foi responsável pela formação de recursos humanos e por projetos em diversas áreas (monitoramento do meio ambiente, meteorologia, ciências espaciais, engenharia, capacitação industrial...).

Depois de passar pelo CTA/IPD fez seu doutorado em Radiociência pela Universidade de Stanford, onde foi professor associado. 

Foi Diretor Científico do GOCNAE.

Como representante do CNPq junto à NASA, manteve contatos fundamentais no processo de criação do INPE.

Foi o 1º diretor do INPE, onde o Auditório do Laboratório de Integração e Testes leva o seu nome.

Biografia: 

1924- Nasceu em 2 de dezembro de na cidade de Guaramiranga-Ceará. 

1937/41 - Conclui Ensino Médio no Liceu do Ceará.

1943- Obteve o brevê de piloto privado no aeroclube local, ingressando na FAB (Força Aérea Brasileira). 

1945/48- Depois de passar pelo Rio de Janeiro e por um curso de aviador naval na Marinha Norte-Americana, foi declarado Aspirante Aviador da Reserva. 

Foi designado para o grupo de Bombardeio do Recife. 

Fez o curso teórico regular da AFA na então Escola de Aeronáutica do Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro.

1948/51 - Chefia e colabora na organização do serviço de inspeção e exames para pilotos civis na Diretoria da Aeronáutica Civil . 

1951-Entra na Escola de Aeronáutica no Campo dos Afonsos (RJ). 

1954-Completa o curso teórico em janeiro, em 2º lugar (entre mais de 100 oficiais). 

Ingressou no ITA

1954/58- Graduou-se em Engenharia Eletrônica do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) com "Summa Cum Laude"(maior prêmio do ITA para quem só tira nota acima de 9,5 em todas as disciplinas). 

1957- Fernando de Mendonça e Júlio Alberto Coutinho montam a estação Minitrack Mark II para receber sinais dos satélites do "Projeto Vanguard". 

1958- É promovido à Primeiro Tenente. 

Juntamente com Júlio Alberto Coutinho recebe o prêmio máximo da Shell por planejar e construir a Minitrack Mark II.

1959- Recebe a bolsa da Capes para a Universidade Stanford. 

1961- Recebe o título de PhD no campo de Radiociência. com menção especial do em sua tese do Comitê de Estudos da Pós-graduação da Universidade de Stanford. 

Seus estudos experimentais do curso de doutorado tiveram o apoio da NASA. 

Foi destaque na década de 1960 pela revista "Vectors" como responsável pelo avanço das telecomunicações no Brasil, em especial na área de tele-educação. 

Cria o GOCNAE (Grupo de Organização da Comissão Nacional de Atividades Espaciais), órgão que deu origem ao INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

1962- Vira associado de pesquisa no laboratório de Radiociência da Universidade de Stanford, participando do programa científico da NASA. 

Representa a CNAE (Comissão Nacional de Atividades Espaciais) nos Estados Unidos, preparando o programa de pesquisa científica e submetendo propostas para organizações do governo americano. 

Formou equipes e iniciou o laboratório de Física Espacial da CNAE. 

1963- Foi promovido a capitão engenheiro de aviação. 

Auxiliou a Força Aérea na criação de um grupo de estudos e projetos especiais, tendo como resultado a construção da Base de Lançamento de Foguetes da Força Aérea no Rio Grande do Norte. 

Foi Diretor Científico da CNAE. 

1963/76- Foi o 1º Diretor Geral do INPE. 

Treinou um grupo de pesquisadores brasileiros em Física Espacial. (Em sua homenagem, o auditório do LIT (Laboratório de Integração e Testes) do INPE leva o nome de Fernando de Mendonça). 

1965- Obteve da NASA o equipamento para a base de lançamento de foguetes e treinou os membros do GETEPE e CNAE nos laboratórios da agência espacial estadunidense. 

Organizou o Segundo Simpósio Internacional em Aeronomia Equatorial (sediado em São José dos Campos, reunindo mais de 100 cientistas, de 20 países), obtendo recursos estrangeiros para tal empreendimento. 

1966- Expande projetos e novos programas de cooperação nos Estados Unidos (GRANADA, POEIRA, EXAMETNET, NEUTRON, AEROBEE) e na Alemanha (teste do Satélite Alemão). Tais projetos estavam sendo executados na Base de Lançamento de Barreira do Inferno. 

Coordena as atividades no Brasil de Observação do Eclipse total Solar em 12 de novembro. 

500 técnicos participaram do evento. 

Foi condecorado com medalhas por tempo de serviço (pela companhia no Atlântico Sul) e Mérito Santo Dumont (prêmio da Força Aérea Brasileira e mérito da Aeronáutica). 

Promoveu o intercâmbio de cientistas na América Latina e publicou vários artigos. 

1967- Coloca em execução um programa em colaboração com a França e coordena um programa para aplicação de sensoriamento remoto no Brasil. 

1976/77- De outubro de 1976 a fevereiro de 1977 estagiou no IIASA (International Institute for Applied Systems Analyses), em Viena (Áustria). 

1977/82- Após deixar o INPE, foi Diretor Executivo da CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear). 

Dirigiu a formação de centenas de doutores na Alemanha para o Programa Nuclear Brasileiro. 

1983- Atua no setor privado, na área de telecomunicações via satélites e representações no setor espacial. 

1988- Criou sua própria empresa no setor de telecomunicações via satélite. 

Um de seus atuais projetos é criar Instituto de Fotossíntese Artificial no Ceará, outro é fazer com que o Brasil tenha um ganhador do Prêmio Nobel até 2036. Está selecionando talentos para estudar no exterior em parcerias com universidades dos Estados Unidos para receber jovens brasileiros. 

“Sou teimoso e não desisto. Tem que sonhar grande. Vamos chegar lá!” 

Membro das seguintes organizações: 
  1. Academia Nacional de Engenharia 
  2. American Geophysical Union 
  3. Comité Interamericano de Pesquisas Espaciais 
  4. Clarc Y Fe-Conselho Latino Americano de Raios Cósmicos e Física Espaciais (Secretário Executivo) 
  5. IEEE-Institute of Electrical and Electronic Engineers 
  6. Sociedade Paulista de Engenheiros de Rádio 
  7. Sociedade do SIGMA XI 
  8. Comitê Brasileiro para o Ano do Sol Calmo 
  9. Comitê Internacional para o Ano do Sol Calmo (Representante na América Latina) 
  10. Grupo Executivo da Comissão Nacional de Atividades Espaciais 
  11. American Society of Advancement of Science 
  12. Comitê organizador do Simpósio Internacional da Astronomia Equatorial (Secretário Geral) 
  13. American Meteorological Society 
  14. Comissão brasileira de Astronomia 
  15. Comissão Nacional para Estudos do Eclipse (Coordenador Geral) 
  16. EXAMETNET-Comitê Executivo da Cadeia Internacional para Lançamento de Foguetes Meteorológicos (representando o Brasil) 
  17. U.R.S.I.– União Rádio Científica Internacional (Coordenador do Brasil) 
  18. Conselho de Administração do Parque Tecnológico (de São José dos Campos) 
  19. Instituto Municipal de Desenvolvimento (de São José dos Campos) 
  20. AJFAC-Conselho de Administração da Associação Joseense para Fomento da Arte e Cultura (Presidente) 
Medalhas e Honrarias 
  1. Prêmio máximo da Shell (Minitrack Mark II) 
  2. Ordem do Mérito Aeronáutico 
  3. Comendador da Ordem de Rio Branco (Ministério das Relações Exteriores) 
  4. Medalhas por tempo de serviço, pela companhia no Atlântico Sul 
  5. Medalha Santos Dumont 
  6. Medalha da Abolição (Governo do Estado do Ceará) 
  7. Prêmio Força Aérea Brasileira 
  8. Ordem Nacional do Mérito Educativo 
  9. Ordem do Mérito Cartográfico 
  10. Medalha Militar de Serviço 
  11. Mérito do Comitê de Ciências e Astronáutica do Congresso dos Estados Unidos da América 
  12. Homenagem da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará 
  13. Cidadão Honorário de São José dos Campos (SP) 
  14. Homenagem do Ano 2012 da CNI - Confederação Nacional das Indústrias

Aroldo Historiador
30/05/2019



Anexo:
São José dos Campos, 18 de março de 2016 

HOMENAGEM AO DR. FERNANDO DE MENDONÇA 

L.F.Perondi 

Boa tarde. 

É, para mim, uma grande distinção estar aqui promovendo a abertura desta cerimônia em que homenageamos o Dr. Fernando de Mendonça, um dos pioneiros e fundadores deste Instituto, e do programa espacial brasileiro. 

Trata-se de uma cerimônia, certamente, muito especial para a comunidade inpeana, pois combina a homenagem e reverência a um dos fundadores e idealizadores do INPE com uma rememoração da trajetória do próprio Instituto. 

O evento foi concebido de tal forma que, através da exposição e depoimento de colaboradores, amigos e familiares, são repassadas passagens da trajetória profissional do Dr. Mendonça, as quais cobrem desde o pioneirismo no estabelecimento da área espacial no país, até a sua atuação presente e planos de futuro. 

Em nome do Instituto, agradeço muito a todos os expositores que contribuem para a realização deste evento: Gylvan Meira Filho, Mário Valério Filho, Ivan Jelinek Kantor, Aydano Barreto Carleial, Luiz Paulo Costa, Neusa Maria Dias Bicudo e Roberto Tamlyn de Mendonça. Previamente a cada exposição, será efetuada uma breve apresentação de cada um dos expositores. 

Em continuidade a esta breve intervenção, procurarei efetuar uma introdução sucinta à biografia do Dr. Mendonça até a instituição da CNAE, em 1961, e, após, uma breve tentativa de identificar, esquematicamente, as contribuições do Dr. Mendonça à estrutura apresentada hoje pelo INPE, que poderia ser considerada como uma breve introdução a pontos que serão aprofundados nas exposições que se seguirão. 

Fernando de Mendonça nasceu em 2 de dezembro de 1924, na cidade cearense de Guaramiranga. Ingressou na Força Aérea Brasileira (FAB) em 1943, e nos anos seguintes atendeu o curso de aviação naval, junto à Marinha Americana. De 1945 a 1948, esteve estacionado no grupo de Bombardeio do Recife, e de 1948 a 1951 trabalhou na Diretoria da Aeronáutica Civil, onde chefiou e colaborou na organização do serviço de inspeção e exames para pilotos civis. 

Em 1951, ingressou na Escola de Aeronáutica no Campo dos Afonsos (RJ), completando o curso em janeiro de 1954. Ainda em 1954, já como oficial, ingressou no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) para cursar Engenharia Eletrônica. Em 1958, graduou-se com menção honrosa “summa cum laude”. 

Terminado o curso no ITA, em 1958, licenciou-se do Ministério da Aeronáutica, para fazer o doutorado, na universidade de Stanford, em Ciências Espaciais. Nessa época, atuou, também, como pesquisador visitante nos Estados Unidos com apoio da NASA. 

Em 1961, após concluir o curso no tempo mínimo de três anos, recebeu o título de PhD no campo de Radiociência, na área de Ciências Espaciais. A sua tese teve menção especial do Comitê de Estudos da Pós-graduação da Universidade de Stanford. 

Ainda, em 1961, é convidado para integrar o grupo de trabalho de instituição do Grupo de Organização da Comissão Nacional de Atividades Espaciais (GOCNAE). 

Segundo suas palavras, em entrevista recente, havia muito pouco no início do programa: uma sala com duas mesas dentro do CTA, dois auxiliares e uma Kombi velha. Esse foi o início do Programa Espacial Brasileiro. 

Como diretor científico do GOCNAE, juntamente com Abrão de Moraes e Aldo Vieira da Rosa, estabeleceu a estratégia e implantou as ações necessárias à formação de massa crítica (RH) para a área espacial brasileira, bem como a nucleação de seus principais programas. 

Passo, agora, à tentativa de identificar, esquematicamente, as contribuições do Dr. Mendonça à conformação atual INPE. De forma sucinta, poderíamos resumir a atuação do Instituto, hoje, após seus 55 anos de trajetória, como ocorrendo em três camadas: acesso ao espaço, infraestrutura de solo para sistemas espaciais e aplicações de dados e serviços provenientes de sistemas espaciais. 

Em uma primeira camada, o Instituto busca desenvolver a capacitação e a autonomia nacionais na colocação de sistemas espaciais em órbita para a geração de informações, tais como imagens da superfície do Planeta, e a disponibilização de serviços, tais como os de coleta de dados hidrometeorológicos através de plataforma terrestres remotas. Como exemplos da atuação do Instituto neste nível, citamos o desenvolvimento e fabricação dos satélites SCD-1, lançado em 1993, SCD-2, lançado em 1998, CBERS-1, em 1999, CBERS-2, em 2003, CBERS-2B, em 2007, CBERS-3, em 2013 e CBERS-4, em 2014. 

Em uma segunda camada, o Instituto busca desenvolver e implementar a infraestrutura necessária para o rastreio e o controle de satélites em órbita e para a recepção, armazenagem e distribuição das informações ou serviços gerados. Neste nível, o INPE desenvolveu e opera extensa infraestrutura de antenas e equipamentos, instalados principalmente em Cuiabá, Alcântara, Natal, Santa Maria e Cachoeira Paulista. 

Em uma terceira camada, encontra-se a aplicação das informações geradas por sistemas espaciais, para o provimento de produtos e serviços inovadores à sociedade. Neste nível, o Instituto, em sua trajetória, nucleou no país quatro áreas de aplicações: Ciência Espacial, Previsão Numérica do Tempo, Observação da Terra e Ciência do Sistema Terrestre, que constituem as chamadas áreas de aplicações do INPE, através das quais, além de tornar disponível ao país novos conhecimentos científicos e tecnológicos na área espacial, o Instituto busca aplicar estes conhecimentos no atendimento de demandas nacionais, objetivando, essencialmente, traduzir o avanço científico e tecnológico em geração de riqueza e aprimoramento da capacidade competitiva do país. 

A operação em cada área de atuação do Instituto é caracterizada por projetos de pesquisa básica, pesquisa aplicada e desenvolvimento, chegando, mandatoriamente, a produtos e serviços inovadores, que impactem a vida do cidadão. Em cada área, busca-se, assim, ir do conhecimento até o desenvolvimento e oferta de produtos e serviços inovadores à sociedade. Esta é uma característica que distingue o INPE até os dias de hoje, e que acompanha o Instituto desde a sua origem. 

O Dr. Mendonça, como um dos instituidores do Instituto e, posteriormente, em sua trajetória como diretor, esteve à frente de iniciativas que nuclearam a competência do INPE nestas três camadas de atuação. 

No que tange ao acesso ao espaço, atuou na estruturação e implantação do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI). Inaugurado em 1965, o CLBI, em sua fase inicial de operação, de 1965 até 1970, lançou algo próximo a uma centena de foguetes de sondagem, em cooperações internacionais, com os Estados Unidos, França e Alemanha. Estas cooperações internacionais, todas com escopo científico e de caráter civil, foram estabelecidas pelo INPE sob a liderança do Dr. Mendonça, que desfrutava de grande prestígio científico internacional, principalmente junto à recém criada National Aeronautics and Space Administration (NASA). 

Os trabalhos de desenvolvimento, fabricação e instrumentação de cargas úteis para estas missões constituem-se no embrião do que veio, posteriormente, a se constituir na área de engenharia do INPE e seus laboratórios associados, incluindo o Centro Regional de Natal, no Rio Grande do Norte. 

A maioria das missões com foguetes de sondagem objetivavam estudos em aeronomia. Em 1965, foi realizado, em São José dos Campos, no INPE, o congresso internacional de “Aeronomia Equatorial”, que “... envolveu mais de 300 cientistas estrangeiros ...”. Estas iniciativas, somadas à formação de recursos humanos na área, podem ser vistas como o embrião da área de ciências espaciais do INPE, que, hoje, se constitui na referência nacional para estes estudos, além de contar com grande expressão internacional. 

Neste mesmo período foram, também, estabelecidas as iniciativas que nuclearam as correntes áreas de meteorologia científica e de sensoriamento remoto do INPE. 

O programa de meteorologia por satélites, denominado de programa MESA, foi estabelecido em 1966, enquanto que o primeiro programa de estudos e levantamento de recursos naturais, via satélite, denominado à época de Programa de Sensoriamento Remoto por Satélites (SERE), teve o seu início em 1968, e objetivava a recepção, o processamento e a disseminação de imagens de satélites, e o desenvolvimento de metodologias para aplicações destas imagens. 

O programa SERE teve grande impulso com o estabelecimento da Unidade Regional de Cuiabá, em 1972, e o início da operação da primeira estação de recepção de imagens de satélites, em 1973, para aplicações em sensoriamento remoto. O Brasil foi o terceiro país a receber dados da série de satélites Landsat, após Estados Unidos e Canadá. 

Mas, talvez, a área de maior preocupação no estabelecimento do programa espacial e à qual o Dr. Mendonça dedicou atenção especial foi a de formação de recursos humanos qualificados. 

Relativamente à metodologia, conforme depoimento seu recente, obtém-se a seguinte descrição: “...Visitamos diversas universidades brasileiras e selecionamos alguns alunos que estavam recém-graduados... conversávamos com os professores, descobríamos quem eram os melhores alunos da turma de Engenharia, de Física e os convidávamos para ingressar na carreira espacial. A maioria aceitava o desafio. Depois de selecionados, esses alunos ganhavam bolsas de estudos. Primeiramente, faziam o curso preliminar dentro do GOCNAE. Depois eram enviados para os Estados Unidos, onde ganhavam bolsas da NASA e de universidades americanas para se especializarem e retornarem com uma bagagem significante ..." . 

O esforço empreendido foi admirável, bem como os seus resultados, pois neste breve período foram enviados aos EUA entre 80 e 100 alunos para o doutorado, que, a partir de 1965, passam a retornar ao país para estruturar os projetos e as diversas iniciativas, acima descritas. 

Além do esforço de formação de pessoal no estrangeiro, houve grande esforço, também, no sentido inverso, ou seja, na atração de cientistas estrangeiros para trabalharem no programa espacial brasileiro, no Brasil. 

Somente para citar um exemplo, 26 pesquisadores estrangeiros, oriundos da índia, a maioria com formação na área de ciências espaciais, mudaram-se com suas famílias para São José dos Campos, neste período. 

Em 1968, têm início as atividades de pós-graduação em Ciências Espaciais e Atmosféricas, Eletrônica e Comunicações e Engenharia de Sistemas, base das grandes áreas de atuação do INPE: Ciências Espaciais, Sensoriamento Remoto, Meteorologia e Engenharia e Tecnologia Espaciais. Hoje, o programa de pós-graduação do INPE conta com sete cursos e é referência nacional em diversos de seus cursos. 

Através deste breve retrospecto, vê-se que muito do que é hoje a estrutura do INPE teve as suas bases lançadas na fase pioneira de estabelecimento do Instituto, sob a liderança do Dr. Mendonça. 

Muito mais sobre estas realizações será apresentado nas exposições que se seguem. 

De modo a tornar acessível a todos as contribuições do Dr. Mendonça ao programa espacial e ao INPE, será lançado um sítio comemorativo que reúne fotos, vídeos, entrevistas, artigos e a produção científica do Dr. Fernando de Mendonça. A apresentação do sítio será efetuada pela Bibliotecária Sra. Marciana Leite Ribeiro. 

Finalizando esta intervenção, quero, então, em nome de todo o quadro do Instituto, expressar nosso reconhecimento e admiração pela obra do Dr. Mendonça na estruturação do programa espacial brasileiro e, muito particularmente, no estabelecimento do INPE.

Muito obrigado.